Osberth era um garoto inglês da região Nortúmbria, costa leste do atual Reino Unido, que vivia numa fortazela impenetrável e que detestava ser forçado a aprender a ler e escrever assim como a religião cristã e suas práticas 'cansativas'. Porém depois de uma manhã na qual são avistados estranhos navios com cabeças de dragões esculpidas na proa a vida de Osberth muda completamente.
A chegada dos dinamarqueses serve de estopim para que a pacata vida de Osberth sofra grandes mudanças que o marcarão para o resto da vida. Primeiramente ele perde o irmão mais velho, que assim como seu pai, se chamava Uthred e logo em seguida também seu nome de batismo passando a ser daquele dia em diante também chamado de Uthred. Logo descobre-se que o objetivo dos dinamarqueses é a conquista da Inglaterra, começando pelas terras da Nortúmbria, e uma vez declarada a guerra o pai de Uthred e ele partem para um cerco a cidade de Eoferwic, a atual York.
Depois de um ataque frustado por parte dos inglêses Uthred se vê perdido no meio de um campo de batalha, cercado por guerreiros loucos e sem esperanças de sobreviver, ele se depara com o homem que havia assassinado seu irmão e destruído sua antiga vida. Sem ter nada a perder, Uthred se lança contra o poderoso viking e assim tem início uma verdadeira saga sobre amizade, coragem, honra e dever.
Uthred é então criado como um filho por Ragnar, o Intrépido, homem que matou seu irmão e que lhe deu uma nova vida graças a 'coragem' demonstrada pelo garoto. Pouco a pouco Uthred vai se adaptando aos costumes dos invasores e esquecendo de sua antiga vida até o dia em que seu tio 'tenta' resgatá-lo dos vikings apenas para assassiná-lo e tomar as terras que por direito eram do garoto. Assim Uthred tem uma nova meta para sua vida, que consiste em ser novamente o senhor das terras que antes eram de seu pai e foram usurpadas.
Porém antes que isso seja possível o destino lhe mostra caminhos tortuosos que o levam de encontro com o futuro rei de Wessex Alfredo, o Grande e a escolhas que decidirão o destino da vida de muitos às vezes pelo fio da espada em outras por artinhamas e traições. Daquele dia em diante a vida destes dois por muito tempo estaria unida
Em O Último Reino, Bernard Cornwell nos conta através de sua forma única de escrever, as batalhas e joguetes politícos que serviram de alicerce para a unificação e consolidação do que hoje conhecemos como Inglaterra. Detentor de renome por ser um dos melhores romancistas do gênero o escritor britânico consegue aliar uma pesquisa primorosa, na qual até os pequenos detalhes são inclusos, com descrições de lutas, armas e maneiras dos exércitos e camponeses que beiram a perfeição. De leitura fácil este livro é o primeiro de uma série em andamento, com cinco volumes lançados tanto no exterior como aqui e um sexto com previsão para o fim do ano.
Uthred é então criado como um filho por Ragnar, o Intrépido, homem que matou seu irmão e que lhe deu uma nova vida graças a 'coragem' demonstrada pelo garoto. Pouco a pouco Uthred vai se adaptando aos costumes dos invasores e esquecendo de sua antiga vida até o dia em que seu tio 'tenta' resgatá-lo dos vikings apenas para assassiná-lo e tomar as terras que por direito eram do garoto. Assim Uthred tem uma nova meta para sua vida, que consiste em ser novamente o senhor das terras que antes eram de seu pai e foram usurpadas.
Porém antes que isso seja possível o destino lhe mostra caminhos tortuosos que o levam de encontro com o futuro rei de Wessex Alfredo, o Grande e a escolhas que decidirão o destino da vida de muitos às vezes pelo fio da espada em outras por artinhamas e traições. Daquele dia em diante a vida destes dois por muito tempo estaria unida
Em O Último Reino, Bernard Cornwell nos conta através de sua forma única de escrever, as batalhas e joguetes politícos que serviram de alicerce para a unificação e consolidação do que hoje conhecemos como Inglaterra. Detentor de renome por ser um dos melhores romancistas do gênero o escritor britânico consegue aliar uma pesquisa primorosa, na qual até os pequenos detalhes são inclusos, com descrições de lutas, armas e maneiras dos exércitos e camponeses que beiram a perfeição. De leitura fácil este livro é o primeiro de uma série em andamento, com cinco volumes lançados tanto no exterior como aqui e um sexto com previsão para o fim do ano.
O enredo de O Último Reino além de mostrar a infância de Uthred junto aos dinamarqueses, seu crescimento segundos as tradições nórdicas, seus desejos e planos para retomar suas terras e sua evolução como guerreiro também serve como pano de fundo para enfatizar alguns acontecimentos históricos. Como já dito antes a obra tem grande foco na pessoa do rei Alfredo que fora capaz de conter parte da invasão por conta dos dinamarqueses e cujos filhos e um neto consolidaram formando a Inglaterra.
Outro ponto muito discutido também é a dicotomia entre paganismo e catolicismo, porém diferente das obras tradicionais é o segundo que começa a perder força com a invasão. Partindo por esse ponto inverso somos apresentados a um povo que apenas vê as igrejas e monastérios como um local onde encontrar ouro e prata. Algumas passagens do livro também apontam conflitos ideólogicos, como em algumas afirmações feitas pelos pagãos sobre o Deus cristão ser omisso ou sobre a devoção dos ingleses.
A diagramação e arte da edição nacional de O Último Reino, assim como de todas as obras de Bernard Cornwell, são belissímas sendo o título em alto-relevo. Nas primeiras páginas encontramos um mapa com os nomes das cidades e reinos assim como uma nota explicativa a respeito da topôlogia utilizada pelo autor, e tradutor, no decorrer da obra. Há também uma nota sobre a pesquisa histórica ao final do livro que nos permite conhecer um pouco mais da vida de Alfredo, das fontes utilizadas por Cornwell durante a pesquisa para a escrita e alguns fatos recorrentes a obra, como o fato da utilização de dinamarqueses e pagãos ao invés de vikings e outros mitos.
Altamente recomendado para fãs de épicos esse primeiro livro é uma introdução em grande estilo para uma série que ao fim de cada volume lhe deixa ansioso pelo próximo. Com suas batalhas memoráveis e algumas motivações conflituosas O Último Reino é sem dúvida alguma um livro para se ler e reler por muito tempo.
Número de Páginas: 362 páginas
Editora: Editora Record
Onde Comprar: Submarino (Livro único) - Submarino (Box com 5 livros)
Sinopse: "O Último Reino" é o primeiro romance de uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. "O Último Reino" não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim.
Outro ponto muito discutido também é a dicotomia entre paganismo e catolicismo, porém diferente das obras tradicionais é o segundo que começa a perder força com a invasão. Partindo por esse ponto inverso somos apresentados a um povo que apenas vê as igrejas e monastérios como um local onde encontrar ouro e prata. Algumas passagens do livro também apontam conflitos ideólogicos, como em algumas afirmações feitas pelos pagãos sobre o Deus cristão ser omisso ou sobre a devoção dos ingleses.
A diagramação e arte da edição nacional de O Último Reino, assim como de todas as obras de Bernard Cornwell, são belissímas sendo o título em alto-relevo. Nas primeiras páginas encontramos um mapa com os nomes das cidades e reinos assim como uma nota explicativa a respeito da topôlogia utilizada pelo autor, e tradutor, no decorrer da obra. Há também uma nota sobre a pesquisa histórica ao final do livro que nos permite conhecer um pouco mais da vida de Alfredo, das fontes utilizadas por Cornwell durante a pesquisa para a escrita e alguns fatos recorrentes a obra, como o fato da utilização de dinamarqueses e pagãos ao invés de vikings e outros mitos.
Altamente recomendado para fãs de épicos esse primeiro livro é uma introdução em grande estilo para uma série que ao fim de cada volume lhe deixa ansioso pelo próximo. Com suas batalhas memoráveis e algumas motivações conflituosas O Último Reino é sem dúvida alguma um livro para se ler e reler por muito tempo.
Título Nacional: O Último Reino - As Crônicas Saxônicas
Título Original: The Last Kigdom - The Saxon Stories
Autor:Bernard Cornwell
Ano de Publicação: 2006 Título Original: The Last Kigdom - The Saxon Stories
Autor:Bernard Cornwell
Número de Páginas: 362 páginas
Editora: Editora Record
Onde Comprar: Submarino (Livro único) - Submarino (Box com 5 livros)
Sinopse: "O Último Reino" é o primeiro romance de uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. "O Último Reino" não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim.
13 comentários:
Rê e Gutemberg,
Renascida e o genio que criou a tipografia,
Quem ama esta tipo de literatura, contexto dinamaquês é meu noivo.
Vou pedir para ele ler, e vai se encantar.
Bjs
ops, também Renata
Já ouvi falar que Bernard Cornwell é um grande escritor épico. E eu, que sou uma amante de livros épicos, ainda não li naaadaa dele. Como pode isso?!
Só pela resenha eu tenho certeza de que vou amar esse livro *--*
Sou viciada em Bernard Cornwell!
Pronto, lá se vai mais um livro para a listinha de desejados :-S, só desejados mesmo já que estou de castigo :-(
Beijocas
Vivi - FL&S
Renata, para com isso , todos os livros que vc fala aqui no blog me dá vontade de ler, eu já tenho muitos na espera, pfv para com isso :D.
Tem alguma coisa haver com Rei Arthur?? não sei pq mas fiquei com essa impressão. Fiquei mega curiosa (novidade? não nenhuma hahhahaha)
@Maryzlane - Mary *-*
Bom, meu primeiro comment por aqui e tenho que dizer que o BLOG é muito bonito, ADOREI!! Pretendo passar por aqui sempre que puder!!
E que resenha foi essa senhor Guto? Putz, boa mesmo, parabéns!!
Dependendo é até um livro que eu leria, vou pensar sobre isso!
Tudo ótimo, parabéns aos dois!!
Bjos da Gih
kastmaker.blogspot.com
Adorei! Simplismente porque adoro livros épicos e se tratando de série, fico mais feliz ainda, porque a história demora muiiiito a acabar, rsrs! A resenha ta muito boa, como sempre aliás! Bjinho!
Oi cunhado! Ótima resenha, as usual :D
Me deixou ainda mais curiosa pelo livro! Além da história parecer bem legal e ser toda envolvida com História, que é minha grande paixão *depois dos livros*, tem uma capa linda! E também parece ter personagens muito bons... Aiai, essa mania que as pessoas tem de ficar adicionando livros na minha MUST BUY LIST, viu? kk
Beijos
Ah! Adoro um épico! Hehe
A arte da capa é linda!
E esse enredo heim? Emocionante!
Imagina se tornar próximo do assassino do seu irmão?
#intenso
Como sempre suas resenhas me deixam com água na boca de vontade de lê-los.
xD
=* Rê!
Shanelly Faust
@shanellyfaust
Está ai outra série que quero muito ler, mas me falta o $, adoro livros nesse estilo, quero muito comprar eles todos juntinhos no Submarino, cadê aquelas promos loucas deles? rsrs. Adorei a resenha.
Myl@
@myla_bs
demorei, mas cheguei!!!!
Eu adoro Bernard Cornwell desde que li o Arqueiro e o Andarilho!!! Adorei todas as descrições, acho a narrativa dele ótima, empolgante e supimpa!!!
Sou louca pra ler a série do Arthur e as Crônicas Saxônicas
Ele manda muito bem em épicos!
Parabéns por mais essa resenha, na medida certa pra quem curte o estilo.
Beijos!!!
Bibs
Eu nunca li nada do Bernard Cornwell, mas ouvi altos elogios sobre os livros dele. E sendo que é um dos maiores escritores de fantasia, como não me encantar e desejar lê-lo?
Pela resenha pude sentir bastante daquelas personalidades que vão sendo desenvolvidas pelo personagem, de modo a que ele aprenda em conjunto com o leitor. E essa evolução sempre me envolve mais com a leitura.
Além de que, eu adoro séries; e sou apaixonada pelas histórias dos Guerreiros do Norte, e ver um pouco mais deles em um épico, com certeza será prazeroso. Além da forma como ele aborda a religião, discorrendo de paganismo à catolicismo, que provavelmente criou um misto de ideias, de reflexões bacanas para o livro. Então acho que as chances de que essa série, num contexto geral, me agrade, é de fato altíssima.
Parabéns pela resenha, muito boa!
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