Nas sombras da noite em Candwell, Nova Iorque, cinco belas garotas tem a difícil missão de defender seus amados hellrens, na luta constante que travam contra os seus inimigos, os lessers. Enquanto seus amados guerreiros lutam para defender sua raça, as belas garotas travam a difícil batalha de desvendar o misterioso mundo dos livros!
Com o apoio incondicional da Virgem Escriba e dos guerreiros mais preciosos da sociedade vampírica, as cinco shellans vão mostrar outra forma de ver os livros, por que afinal, o que é bom tem que ser compartilhado e o ruim deve ser mandado para o Fade! Desmaterialize-se para cá e descubra por que com elas... é na ponta da adaga!
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Dady, Mandy, May, Miin e Reeh são amigas (e hoje irmãs do coração), que se conheceram num fórum destinado à série Irmandade da Adaga Negra, e mantem sua amizade fortemente entrelaçada pelo carinho e amor que dividem por esta saga. A coluna foi uma forma de homenagear o quanto apreciam esta série e ao mesmo tempo, falar sobre livros de uma maneira irrevente e nova…
Desejamos que tenham uma ótima leitura!!!
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Episódio de hoje: Por Dentro da Irmandade!
Era noite. A primeira penumbra do anoitecer pairava no ar e o vento refrescante do momento acendia a vida noturna do Caldwell. Nas sombras da cidade, uma mansão se destacava na noite pela grande movimentação de carros saindo e luzes brilhando nos cômodos altos e arejados. As enormes persianas, que impediam a passagem de luz solar, há pouco haviam dado passagem a janelas abertas e ao frescor da noite. Os criados preparavam a grande refeição do dia, enquanto machos, de porte e beleza invejáveis, iniciavam suas atividades diárias.
Caminhando pelos extensos corredores da mansão, Reeh relembrava os momentos obscuros que a levaram até ali. Aquela época onde a escuridão da noite era bem-vinda, e a incerteza do dia seguinte imperavam suas emoções. Ela não entendia o porquê sentia medo do Sol ou o porquê de seus hábitos estarem mudando. Os boatos misteriosos apenas instigavam suas desconfianças. Os irmãos, dizem eles, eles protegem a raça e são o que há de mais forte e poderoso entre nós. Que raça? Ela sempre se perguntava isso. Até aquela noite.
Seguindo os rumores sobre os irmãos e suas famosas habilidades, Reeh combateu a dor e o mal estar e foi atrás deles. O Zero Sum estava lotado e o ar exalava o forte cheiro de álcool, suor e desejo humano, que repugnava em seu nariz. Mesmo querendo sair dali e voltar ao conforto de sua casa, ela sabia que eles estavam ali. Tentando se desvencilhar do aglomerado de pessoas e buscar um refúgio num canto afastado do bar, Reeh foi tomada por uma súbita dor, fazendo-a tombar ao chão. As pessoas, sem dar-se conta de sua queda, continuavam sua dança frenética, movimentando seus corpos uns contra os outros, num ritmo envolvente e ao mesmo tempo sensual. Sem forças para lutar, Reeh tentou se afastar, mas era constantemente atingida pelos corpos em frenesi. Como em um sonho, ela o viu se aproximar, e teve certeza que os boatos eram verdadeiros. Tomada pela dor, Reeh só pode gritar, antes de desmaiar, pensando em como teve sorte de sua ultima visão ter sido um “anjo tão belo”...
- Irmã! Você está bem?
De volta ao presente, Reeh se depara com Mandy, Rainha da raça e shellan do Rei Cego, Wrath.
- Olá irmã. Estava pensando no dia em que conheci o Rehv. – responde Reeh com um sorriso apaixonado.
- Ah irmã, essas lembranças sempre me emocionam. Até hoje me lembro dos boatos sobre o porte dos irmãos, e quando o vi andando no meio do Screamer’s, causando medo em todo mundo, menos em mim, soube que ele iria ser meu. – ruboriza Mandy, submersa em pensamentos.
- Eu havia acabado de passar pela transformação, e os efeitos de adaptação ao novo corpo exigiam coisas que nunca antes faziam sentido para mim, – filosofa Dady, surgindo das sombras acompanhada por May e Miin, e se juntando as outras – mas foi só ver o primeiro macho na minha frente que descobri o homem da minha vida.
- Comigo não foi diferente. Frequentava os bailes da Ghymera e conhecia grande parte dos machos da sociedade. Mas faltavam os machos. E foi numa noite no Zero Sum que os conheci. Apesar de serem lindos, modéstia a parte irmãs, - debocha May, com um sorriso irônico, esbanjando indiferença. - nenhum me encantou. Quando já estava desistindo, ele apareceu. Meu Z. Foi amor à primeira vista.
- NOSSO Z, - corrige Miin, shellan conjunta de Z junto com May. – nosso, irmã. Anyway, eu estava num momento de tédio total, não conhecia nada desse mundo. Quando passei pela transformação, não via nada neste mundo que me pertencesse. Até que vislumbrei Z nas sombras das ruas do Caldwell. Naquele momento soube que era por ele que iria me apaixonar e me entregar de vez à raça.
Com um suspiro de reconhecimento, May e Miin se olham e compreendem os sentimentos que lhes és comum. As outras irmãs, perdidas em suas próprias emoções, acompanham o momento amoroso.
- O que vocês estão fazendo paradas no meio do corredor, mulheres? – Wrath acompanhado de George surpreende as fêmeas. – E por que essas caras apaixonadas? O que andaram aprontando?
Prontamente, Mandy abraça seu hellren, beijando-o apaixonadamente e fazendo-o esquecer do que havia perguntado. Com o casal tendo um momento só deles, as demais shellans se dirigiram até a sala de jogos, mantendo o assunto em alta.
- Definitivamente, a Irmandade da Adaga Negra teve um bom começo. – sussurra May, mantendo seu olhar perverso em Wrath.
- Contagiante. – opina Miin.
- Potente. – conclui Reeh, recebendo um olhar indignado das shellans. – Vai dizer que vocês esqueceram-se da visão na varanda? – continua envergonhada, recebendo um suspiro de concordância das shellans.
- Os irmãos me fizeram perder a noção de romance fantasioso, tipicamente adolescente, e agora aspiro IAN em sua totalidade. É aquela obsessão masculina na proteção da fêmea que mudou tudo. – discursa May.
- Eles são o tipo de homens ideias que só podiam existir em outra raça mesmo. – fala Miin, pensando em seu tempo como humana. – É o ideal de toda mulher, transformado num homem de 2 metros de altura, muitos músculos, uma beleza única e uma parceria e afinidade entre si, os irmãos no caso, que poucas famílias têm...
- Quando provei do amor de um irmão por uma fêmea, no caso eu, foi inacreditável... – Mandy, aparece e toma par do assunto.
- É como se o amor compensasse tudo. – completa Reeh.
- É tudo questão de maturidade. – desabafa May, enquanto se joga no sofá mais próximo – Neste mundo não existem mocinhas inocentes, chorando e fugindo de seus problemas. Nós somos vampiros, então tudo ganha um significado diferente.
Miin se junta a May e afirma:
- Apesar de eles serem os machos e fortes da raça... quem domina aqui somos nós, as shellans. – sorri de maneira vitoriosa.
- É o poder feminino, irmãs. – responde Reeh alegremente, enquanto se senta no chão, rodeada de almofadas. – O poder de conseguirmos transformar nossos hellrens em verdadeiros adoradores de mulheres.
Animadas com a conclusão, Dady e Mandy sentam sob a mesa de sinuca e Dady provoca:
- Ou o poder de curar feridas profundas, como com Z...
- Ou como um cara imponente como o Rei, o mais amargurado dos homens como o Z e o mais sedutor da espécie como o Rhage, virar um menininho nos braços da sua shellan? – ironiza May.
As shellans riem com a comparação de May. É assim que as coisas acontecem, pensa Reeh. Os machos desta espécie não se comparam a nenhuma outra... são únicos. Sem se dar conta, Reeh sussurra baixinho:
- É como se as diferenças entre um homem e uma mulher não importassem quando o amor acontece.
- Filosofou, Reeh. – ri Miin, fazendo Reeh ruborizar de vergonha. – Mas é verdade, irmã.
Em mais um momento de risos com as observações sobre seus hellrens, as irmãs se distraem com seus próprios pensamentos. May, por outro lado, continua seu discurso apaixonado:
- Nós shellans somos o suporte deles. – declara, estufando o peito, cheia de orgulho. – Com uma vida de cobranças e em meio à guerra, nós estamos aqui por eles. Eles saem para lutar pensando no momento de voltar para casa e ter uma bela noite com sua amada... – sua voz se perde em meio à emoção.
Alheia as emoções de May, Miin descontraída, relembrar os momentos mais peculiares, onde os irmãos estavam no auge de seus instintos.
- Eu amo os irmãos com ciúmes. – confessa Miin.
- Ahh, o ciúme. Tão lindo. Como o meu Rei ficando doido ao ver a Beth dar sangue ao Butch durante a transformação... – fala uma enciumada Mandy.
- Era puro olhar “fica aí mulher, que já volto!” – define Dady.
Elas riem maravilhadas.
- Derreto toda quando meu Rehv diz “minha”... – confessa Reeh.
-... Ou quando sinto o cheiro da vinculação... – continua Dady.
-... Ou quando até a besta do Rhage deseja a Mary?! – sussurra May em meio a seus pensamentos, sem dar-se conta de todas as shellans terem escutado. – Quando a parte mais mortal do Rhage praticamente ronrona quando a vê?
Com um olhar de concordância, as shellans reconhecem que a possessividade dos irmãos é incrível, e tem um grande efeito sobre elas.
- Com todo respeito, - fala Reeh, aos sussurros para não ser ouvida pelos demais habitantes da casa. – a besta é uma tentação. Juro que até hoje enxergo sorvete de creme com outros olhos... – denuncia Reeh ironicamente, provocando o riso das shellans. – Foi tão fofo, mas...
-... Tão sensual ao extremo. – completa Dady.
- Eles são sensual ao extremo, Dady! – debocha May. – E são nossos, hahaha... – conclui, com um olhar severo, avaliando se as irmãs tinham entendido o recado.
- Só de escutar a Mary falando do sorvete, minha imaginação fluiu... – diz uma Reeh, alheia a conversa.
- Acho meio desnecessário comentar, irmã. – May conforta Reeh, com um aperto em seu ombro, confirmando que ela entende sua situação.
Pensando nos momentos perfeitos que cada uma vivenciou dentro da Irmandade, as irmãs não percebem quando um Blay muito abatido cruza a sala em direção à saída da mansão. Seu turno deve estar chegando, pensa Miin, a única a vê-lo. Queria tanto que ele fosse feliz, completa mentalmente. Ao ter certeza de sua saída e de sua desmaterialização, Miin resolve dividir suas angústias com as irmãs:
- Eu me emociono mais com Qhuay do que com todo o resto. – desabafa.
- Quando Q e B se beijam pela primeira vez... – relembra Dady.
- Foi tão lindo! – confessam todas, em uníssono.
- Culpa da Ward, aquela escritora diva que divide nossos hellrens com o mundo. Não que eu seja a favor disso, que fique bem claro, mas que ela tem talento, há isso tem! – diz uma May muito enciumada. – É a forma com que ela aborda os diferentes tipos de relação... Ela consegue transformar algo que muitos consideram sujo e feio, em algo até puro... – confessa May.
- A Ward faz estas cenas serem completamente lindas e normais, sem que haja preconceito. – conclui Reeh.
- O Q sofre pelos problemas que sua vida lhe impôs... e o B está sempre ali para ele... – filosofa May.
- Eles têm um amor puro... muito puro. – declara Miin, emocionada pela história de seus dois queridinhos.
- Tudo se resume na pureza com que a Ward descreve as emoções dos nossos guerreiros, que não deixa abertura para preconceitos ou interpretações errôneas. – concorda Reeh.
- Quando o Blay me confessou que o Q disse “take care” para ele... bom, eu chorei mais que ele. – confessa Miin, com os olhos marejados pela lembrança daquele momento.
- Essa indecisão está acabando com todos... – diz Dady, revoltada com a situação. – Com a amizade que Q queria preservar, como o amor fazendo B seguir em frente...
- Eu só choro com os irmãos! – desabafa Reeh. – Por que eles não podem se aceitar logo e serem felizes juntos, assim como sou feliz com meu hellren?!
- Quem não chorou, irmã? – declara Dady.
- Se não fosse pelo Q, eu torceria para o Blay ficar com o Saxton... oh tentação!!! – confessa Reeh.
Enquanto uma Mandy distraída brinca com George, Reeh, Dady e Miin sofrem pelas angústias do casal, nem tão casal assim, mais amado da mansão. Mas é May que resolve animar o ânimo, relembrando os bons momentos da dupla:
- Uma das frases mais lindas de toda a Irmandade veio deles... – provoca May.
Miin, em um surto de felicidade, declara apaixonadamente:
- “I miss you. I miss you so fucking bad it hurts, but I don’t know how to find you even though you’re right in front of me.” (Tradução literal: Eu sinto sua falta. Eu sinto a sua falta tão fodidamente que dói, mas eu não sei como encontrá-lo, mesmo que você esteja bem em frente de mim.)
- Chorei tanto quando soube que o Q disse isso! – confessa May.
Como se pressentisse ser o alvo da conversa, Q aparece na sala, retornando da noite mais cedo. Seus olhos desiguais avaliam a cena com desconfiança, como se pudessem capturar o sofrimento das shellans por ele. Seu olhar repousa em Miin e nas lágrimas que teimam em cair em seu rosto. Compreendendo a situação, Q limpa a garganta e declara:
- Olá shellans! John quis ter um momento especial com a Xhex e me mandou de volta pra mansão. Não quero atrapalhar vocês, mas poderia conversar com a Miin em particular?
Miin, surpresa com a proposta, enxuga as lágrimas e acompanha Q até a saída, mas sem antes sussurra em resposta a pergunta silenciosa nos olhos de suas irmãs:
- Estou tentando ajuda-lo a ver Blay com outros olhos... – e com uma piscadinha esperta, Miin corre ao encontro de Q, que a espera no final do corredor.
Quebrando o clima ruim que pairava no ar, Reeh provoca:
- Para mim, a frase mais linda foi a do Z para a Bella. – diz com um sorriso irônico para May. – Na parte da carta... “Quando me encontrou, estava morto, embora respirasse. Eu estava cego, embora pudesse ver. E então você chegou... e eu fui despertado.”
Para sorte de Reeh, Mandy apareceu e apaziguou a situação declarando:
- O beijo mais lindo até agora... – diz, enquanto seu olhar se perde em meio ao corredor por onde Q e Miin saíram. - ...foi do Blay e Qhuinn.
- Nossa! Beijo mais lindo é difícil... – suspira May, empolgada. – Acho que todos são lindos, mas o beijo do meu Z com a Bella é único...
- Para mim, foi Z e Bella e Mary e Rhage. – conclui Dady, sem se envolver com a conversa.
- A cena mais linda é do Z e da Bella. – concorda Reeh. – Ou do Z e da Nalla...
- Ele dizendo o quanto era difícil para ele, pois nunca tinha beijado ninguém... Então ela vai lá e o beija... e ele sentindo a “coisa”... – continua May, alheia a conversa das shellans.
- É... Z é delícia total. – suspira Reeh.
Despertada pela declaração de Reeh, May declara:
- HEY, EU SEI QUE MEU Z É DELÍCIA!
A risada rola solta pelo momento de possessividade de May e a conversa ganha um tom mais engraçado.
- Ah, mas você vai ter que concordar que a cena mais hot sem pegação direta foi do meu Rehv e a famosa meia-calça... – provoca Reeh. – O que o poder da voz não faz... – ri.
- O Rehv ganha pontos por ser um macho que chama a atenção, mesmo não sendo irmão. – declara May. – O cara tem moral... convenhamos, ele bate de frente com os irmãos e aquela coisa toda...
- O meu Rehv é fuerte... – conclui Reeh, com seu olhar perdido nas lembranças de seu hellren.
Alheia a conversa das duas shellans, Dady visualiza Lassiter acompanhado de Tohr, caminhando em direção a academia. Eles estão treinando, pensa. Que bom que o Tohr pode contar com o apoio de Lassiter, suspira tocada pelo sofrimento do irmão, não sei o que aconteceria comigo se passasse pela dor que Tohr tem que enfrentar todos os dias. Santa Virgem Escriba, ajude-o!, pede Dady, suspirando em derrota:
- Ah Tohr...
Tocadas pelo sofrimento embargado na voz de Dady, as shellans seguem a direção de seu olhar e entendem o seu sofrimento.
- O Tohr...er... acho que podemos deixar pra outro momento. – diz May, baixando a cabeça e ficando com o olhar perdido.
- O Tohr er... é... tenso... – compreende Reeh, dando um longo suspiro de derrota.
Um silêncio incomodo recai sobre a sala de jogos. O clima é salvo pelos latidos incessantes de George ao avistar seu dono, fazendo com que Mandy corra atrás do cão descontrolado. A fim de melhorar a situação, Reeh questiona:
- E quem é a melhor shellan?
Prontamente May responde:
- Mary e Bella.
- Bella, Beth e Jane são minhas preferidas. – declara Reeh, refletindo. – Apesar de a Jane virar gasparzinho ter sido decepcionante...
- Ódio mortal da Virgem Escriba! – desabafa Dady, provocando o riso das irmãs.
- A Xhex arrasa! – continua Reeh. – Mas a Cormia e o Phury são boring, e não merecem meus comentários. – ironiza, com uma risada malvada.
- Eu gosto da Cormia. – suspira Dady, contraditória. – Mas o Phury me irrita profundamente...
- Cormia e Phury são boring mesmo hahaha... – concorda May, mudando de assunto. – E quanto ao irmão, sem ser seu hellren, que você mais se identifica? O meu, obviamente, é o Rhage... – ri, pensando no belo e divertido irmão.
- Me identifico com o V... Ele é meio fechado e misterioso, e faz o tipo “reconhecimento só com o olhar”, sabe? Quando alguém fala algo ao redor, e a gente se olha, é como se a gente entendesse o que o outro pensa, apenas com essa troca de olhar... – grita sem fôlego Mandy, enquanto continua sua corrida atrás de George.
- Ah... o V! Toda vida. – declara Reeh. – Apesar de que sempre vou imaginar ele com o Butch... – ironiza.
May, desconsiderando as opiniões das irmãs, segue com seu discurso fiel a Rhage:
- Me identifico com o Rhage pelo jeito dele. Acho que seríamos irmãos se fosse possível. Adoro aprontar com ele pela mansão... – ri maravilhada.
- Do Rhage, só iria roubar o pirulito e provocar a fera... – Reeh declara e ri com malícia.
As irmãs se divertem com a declaração de Reeh e concordam.
- Provocar a fera não seria tão mal. – diz Dady, pensativa. – Não seria.
- Acho que esse jeito de viver pegando no pé dos outros e ter um ego alto combina com nós dois. – confessa May, deslumbrada. – O compêndio é prova disso!
O riso rola solto e as histórias divertem cada vez mais.
- A Nalla descobrindo os dedos dos pés... – diz Reeh, divertida pelo momento fofo da criança.
- A adaguinha dela... – completa Dady.
- O Rhage fazendo tricô... – debocha Reeh.
- Ele diz que foi o V... – defende May. – Mas na verdade foi ele mesmo... – confessa.
- Eu sabia! – grita Reeh, em meio às gargalhadas. – O bom do Compêndio é isso. Mata a saudades da Irmandade e conta coisas que nem nós, shellans, sabíamos...
A risada toma conta da sala, e aumenta quando as irmãs veem o sofrimento de Mandy em acalmar George. Bo, o gato de Beth, provoca George, que enlouquece com a sua presença.
- Amo gatos. Acho que vou adotar uma gata branca pra fazer companhia ao Bo... – declara May, acompanhando a cena de longe. -... E enlouquecer de vez o George. – ri, pensando na confusão que iria causar.
- Manny não gosta de animais, diz que solta pêlos nas roupas brancas dele. – diz Dady, enquanto lixa as unhas.
As irmãs riem com o descaso de Dady.
- Acho que prefiro domesticar o Rehv mesmo. – desabafa Reeh, com um sorriso malicioso. – Ele tem um lado selvagem, sabe?! Preciso domar a fera hahaha...
May aproveita a situação para ostentar:
- Meu Z é bom do jeito que é, mesmo com o lado selvagem dele...
- É... mas o Z não é sympath. – esnoba Reeh.
- Irmã, não queira presenciar quando os olhos dele se tornam negros de fúria e o ambiente fica gelado ao seu redor... – profetiza May. – Z fica totalmente selvagem dessa forma.
- E o Rehv enxergando vermelho? Que medo!!! – confessa Reeh, relembrando os momentos junto ao seu hellren. – Quando o sympath nele domina, ele enxerga tudo vermelho. Ainda bem que conto com meus dotes biomédicos para acalmá-lo... – provoca Reeh.
Rindo tanto, que mal se continham em pé, as shellans nem perceberam que os irmãos retornaram a mansão e estavam parados olhando para elas. Rhage, o mais debochado, com seu fiel pirulito de cereja na boca, pergunta:
- Por acaso viram o último bordado do V e estão rindo dos pontos desiguais? – ironiza.
V perplexo com a acusação, não perdoa.
- Seu desgraçado. Fica colocando aquelas coisinhas no meu quarto... – e parte pra cima do belo irmão.
Butch já sabendo do desfecho da briga, oferece a Z uma bebida:
- Que tal um Goose, Z?
- Deixa que da minha bebida cuido eu, Red Sox.
Sem se ofender, Butch tenta novamente, abordando Rehv:
- E você, sympath?
- Melhor não me provocar, poli. Os efeitos da dopamina estão quase chegando ao fim. – responde Rehv, provocando.
- É, acho melhor eu procurar a Marissa. – declara Butch, dando as costas e voltando até o Pit.
Percebendo que mais um dia passou e seus amados hellrens voltaram para casa em segurança, restabelecendo a rotina na mansão, as irmãs relaxam e deixam se envolver com tranquilidade de suas presenças.
May, no entanto, aproveita a confusão e declara aos sussurros:
- Reeh, nem vou te dizer quais são meus dotes para acalmar o Z... – e com uma risada maliciosa, vai até seu hellren.
- Melhor deixarmos quieto. – fala para si, Reeh, pensando em como é bom ter a eternidade ao lado de quem se ama.
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Na Ponta da Adaga é uma história fictícia que contempla o universo da Irmandade da Adaga Negra, série escrita por J.R. Ward. Personagens, cenas e citações são referências a sua obra e todos os direitos de publicação lhe pertencem!
14 comentários:
RENATA!
Já falei que tu faz eu cometer insanidades financeiras?
Sério! Eu quero essa série agora e como faço, eu vou falir e a culpa é toda sua, com esse jeito de falar dos livros.
;D
Beijo!
Adorei Guria!!!
Muito bom o texto ;)
Acredita que ainda não li essa série >.<
beijocas
Livros e blablablá
Nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Gentem... eu não conhecia vocês... como assim?
Quem é apaixonada pela Irmandade tem que se unir!! rs
Amei o blog e o post!
Estamos fazendo uma promo IAN no nosso blog!!
Passa lá para ver e participar!!
Bjs, Math Tonionni
http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com/
Hahaha..tem q ter disposição para ler TUDO. Mas pelo o pouco q eu li, eu achei bem legal. De verdade! Quando tiver um tempinho, eu volto para ler o restante!!! ;-)
Beijos
Aiiiiiiiin, olha eu ali, gente *-* Emocionei agora *----*
(Mandy Leelan)
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah que lindo!
Sorry não ter aparecido hj mais cedo (tava meio mals acabei caindo no sono).
Finalmente Na Ponta da Adaga saiu, como eu disse parabéns Sis Reeh, parabéns pra todas nós. Ta muitoo legal mesmo. Espero que a galera goste.
Obrigada por deixar viva uma parte do nosso tpc (que nos uniu como irmã de coração.
Bjuuuus =**
Que história é essa May ???? "- HEY, EU SEI QUE MEU Z É DELÍCIA!" meu Z da onde, o Z é Meu já tá autenticado kkkkkk
Bom trabalho meninas!!!!
COMO QUE É??????
QUEM É AS OUTRAS SHELLANS DO MEU Z, QUE EU NÃO TO SABENDO?????????????????
ATÉ ONDE EU SABIA, ERA EU A MIN E A MAY ...
COMO ASSIM???????????????????????????????????????????
TA PODENDO PEGAR O HELLREN DE TODO MUNDO?????????
( QUEM TA FALANDO É A ALINE, CLARO, SO COLOQUEI MEU NOME PQ TA COMO ANONIMO AQUI )
Também não tava sabendo que tinha tanta gente com dominio assim do Z. Mas ele é GRANDE dá pra todas kkkkkkkkkkkkkkk
Por culpa da Rê preciso urgentemente ler essa série! Aff...
E vou te contar heim... essas shellans... ai ai...
O texto ficou primoroso... cheio de dicas de como a leitura da série é instigante!
QUERO LOGO, TEM JEITO?
Paros28, vc foi gostar do vamp com as shellans mais ciumentas, viu? kkkkkk
E NIIIIIIIIIINE, QUE SAUDADES, IRMÃ <3 Não dá um orgulhinho o Na Ponta da Adaga? *-* É o nosso tópico que reviveu *-*
Deixei pra ler tudo com calma, e não me arrependi.
Adorei, Rê! Vou atrás dessa série agora. haha
LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO, RÊ!!!!
EMOCIONEI, CARA! *-------------------*
Ri lendo as coisas qui.. aeiuhiuhheiea
E ANTES DE MAIS NADA: Z POSSUÍ APENAS 3 SHELLANS = Nine, Miin e EU!
cabô, fim de papo! IUEHIEHHIHEAHUIAE
TA LINDOOOOOOOOOOOOO DEMAIS ISSO AQUI, SIS!!! ♥
Bem... eu sou a última pessoa que alguns esperariam que aparecesse por aqui, mas eis me nesta página de comentários.
Gostei muito do texto, com algumas ressalvas que todas sabem quais são:@, ficou envolvente a narrativa ao mesmo tempo que rápida. Foi possivel dar alguns panoramas da série sem revelar partes do enredo e com isso atiçar a curiosidade e angariar futuros leitores.
Para finalizar meus parabéns a Meninas pela ideia e pela Rê pelo desenvolvimento e escrita do texto.
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